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Mulher x tecnologias: Na era da informação e comunicação como as tecnologias influenciam na luta das mulheres?

Não podemos mais negar que vivemos hoje em uma sociedade totalmente tecnológica.

Em plena era do conhecimento e da informação, também estamos vivendo um tempo de evidências do processo de emancipação e empoderamento da mulher.

Uma reflexão pertinente nesse mês das mulheres, quando comemoramos no dia 08 de março o Dia Internacional da Mulher, é:

O que esse cenário tecnológico significa e representa na luta das mulheres do século XXI?

Neste artigo quero responder a esta e muitas outras questões sobre a relação mulheres x tecnologias.

Vamos lá?

Por que comemoramos o dia 08 de março – O Dia Internacional da Mulher?

Antes de tudo, para entender o hoje precisamos conhecer um pouco a História.

O Dia 08 de março foi oficializado como “O Dia Internacional da Mulher” na década de 1970, pela Organização das Nações Unidas, simbolizando a luta histórica das mulheres para terem direitos e condições equiparadas aos dos homens no trabalho nas fábricas.

No início, essa luta foi marcada pela reivindicação da igualdade salarial, mas hoje, a luta das mulheres não é apenas contra a desigualdade de remuneração no campo do trabalho, mas também contra o machismo, a misoginia e a violência de gênero.

Se olharmos hoje o resultado das lutas dos movimentos feministas houveram conquistas de direitos, sem dúvidas. A realidade da mulher hoje é um tanto diferente daquela dos anos 70.

Porém, ainda não se pode falar que a situação da mulher na vida social, no mercado de trabalho se equipara à do homem.

Mesmo os direitos já conquistados pelas mulheres seguem incompletos e na prática vivem sob constantes ameaças de retrocesso.

A luta ainda é grande.

Mas em que ponto podemos relacionar a condição da mulher do século XXI, suas lutas, o feminismo e o avanço das tecnologias?

É esta a reflexão que proponho a seguir.

A relação das mulheres com as tecnologias

A tecnologia está presente de forma intensa na vida de todos e, portanto, na identidade e na vida quotidiana das mulheres.

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Nenhum conceito do campo científico ou tecnológico escapa ao enquadramento das relações de gênero, reproduzindo o contexto social no qual se vive.

Os estudos sobre tecnologia a tem como um sistema que abrange artefatos, práticas e sistemas de conhecimentos que a torna inseparável de seus significados sociais.

Vendo a tecnologia desse ponto de vista, é possível compreender que as relações de gênero, as ideias sobre gênero estão interligadas nas práticas sociais e nos significados dos artefatos e do desenvolvimento tecnológico no contexto dessas relações.

Precisamos pensar então sobre como as novas tecnologias podem ser avaliadas pela lente do sistema sexual existente, como as novas tecnologias alteram os conceitos presentes nesse sistema para melhor ou para pior.

O fato é que a avaliação sobre o impacto das tecnologias na vida das mulheres varia muito na história.

As percepções oscilam entre um otimismo utópico de que as tecnologias favorecem a luta das mulheres, amplia seus espaços e acessos.

E de outro lado um fatalismo pessimista, que considera que os avanços tecnológicos favorecem a opressão às mulheres.

A mulher no mercado tecnológico

As questões sobre igualdade entre homens e mulheres no mercado tecnológico vão além da questão da aquisição de capacidades técnicas.

Não basta que mulheres possam estudar e aprender o mesmo que os homens para que tenham no mercado as mesmas oportunidades.

Isto porque as próprias capacidades e habilidades para com os sistemas tecnológicos já estão enraizadas na sociedade por uma cultura de masculinidade que se fundiu com a cultura da tecnologia.

Desde a escola até o local de trabalho evidencia-se culturalmente uma incompatibilidade entre as atividades e oportunidades do cenário tecnológico com a feminilidade. Enquanto se reforça a ideia de que são coisas para homens.

Para fazer parte desse mundo, conhecer a linguagem das tecnologias, as mulheres precisam, de certo modo renunciar à feminilidade.

E claro, muitas mulheres renunciam um aprofundamento em questões tecnológicas para não abrir mão dessa feminilidade.

E não pense que isto só acontece na hora de escolher uma atividade de trabalho. Não!

Isto acontece no cotidiano, quando estraga um aparelho em casa, quando precisa fazer uma configuração mais avançada de um computador, tablet, celular…

Repare que na maioria das vezes a mulher nem tenta, tem um homem pronto para resolver isso, o pai, o irmão, o marido, o filho, ou o técnico.

Repare quantas mulheres você vê no seu dia-a-dia que são elas mesmas que resolvem sobre o plano de celular e internet de casa?

Quantas mulheres trabalham em áreas tecnológicas?

Sim, já existem muitas, mas posso garantir que ainda são minoria, podemos dizer exceções à regra. Regra que não deveria existir.

Os trabalhos, atividades e decisões que envolvem tecnologia ainda são vistos como coisa de homem.

Muitas mulheres se sentem inseguras na hora de decidir sobre as tecnologias em casa ou no trabalho.

Isso acontece porque estamos culturalmente afetados pela ideia de que o homem tem mais capacidade e habilidade para lidar com tecnologias do que mulheres.

O que cientifica e socialmente já se sabe: Isso não existe. É meramente fruto de uma cultura machista enraizada.

O que nós da Yes queremos passar para as Mulheres nesse mês de março, e para os homens que também devem ler este artigo, é que:

Mulher não só pode como deve se inserir, se informar, se envolver profundamente com o mundo tecnológico.

Que mulher é capaz e livre para fazer as próprias escolhas tecnológicas sem ferir, jamais, a sua feminilidade.

Nós colocamos nossos consultores e consultoras à disposição para atender às Mulheres.

Nossos planos de celular e internet individuais e corporativos, serviços de locações de equipamentos, soluções em segurança, soluções em nuvens, tudo está ao dispor das clientes mulheres.

E não venha com essa de que “é melhor meu pai, meu marido, meu irmão” analisar.

Claro que não. Se é para você nós temos prazer em atender você: Mulher.

E dizem por aí que mulher adora falar bastante, que mulher fala mais que homem, não é?

Não sei não, conheço mulheres tão caladas e homens tão falantes que tenho lá minhas dúvidas.

Mas está tudo bem se for assim. Nós temos um plano de celular “Fale Ilimitado”.

Então, pronto! Resolvido. Mulher pode falar à vontade, ok?

A Yes Call se coloca junto das mulheres nessa luta pela equiparação de direitos entre homens e mulheres, contra o machismo, o preconceito, a misoginia e a violência de gênero.

Aqui na Yes Mulher tem voz!

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